Segurem, fitas, estas minhas flores;
Enlacem meus buquês de fantasia
Com pontas de ternura e nostalgia
Pendentes sobre letras em fulgores.
Abracem, fitas, estes meus olores,
Perfumes de uma hora em que eu cingia
A madrugada amiga e tão sombria
Pra dar cor de poesia aos meus temores.
As fitas são dois braços a pender
Após se aconchegar ao conteúdo
Num abraço que conduz ao enternecer...
Meus Versos são o sol ardente e mudo
Brilhando no arrebol do meu viver
Em laços que descaem como um tudo!
Cartas de alforria
Escritos de Regina Coeli Rebelo Rocha