Para ti criei mundos de bruma
criei sois, formas e luas
para ti inventei o silêncio
e criei a aurora mais doirada.
Para ti sonhei a esperança
que teve forma, fundo e mundo
para ti criei palavras sem sentido
na brancura duma cerejeira;
E bebendo os horizontes contigo
fiz meus versos florir desta maneira.
Avelina da Silveira