Ah! os olhares, quantos tipos são,
olhares de alegria, de tristeza
de quem ama, e tem uma saudade
cravada no fundo do coração.
Ah! os olhos.
Olhos que muito mais do que a boca,
falam.
Olhos, que ternura espalham, e dúvidas
expressam.
Olhares perdidos pela vastidão.
Há olhares diferentes que penetram
dentro da gente, e transpassam o mais
duro coração.
Olhares ocultos, que sem que os notemos,
nos seguem em silêncio ao nosso lado
sem percebermos.
Olhares que nos vigiam, olhares soltos
que vagueiam no espaço, com os olhos do
rosto, ou com os olhos guardados no
recôndito do coração.
Roldão Aires