Não sei se estender as mãos é o suficiente
Levanto-as para o céu
E as montanhas à minha frente
Continuam quietas
As portas se abrem
E as palavras ecoam em meus ouvidos
As cores das paredes
São sempre iguais
O pássaro que eu espero ver voando
Não cruza o céu
Em direção ao rio
Atrás das árvores brotam flores
Mas para colher
É preciso ter o coração puro
Arnoldo Pimentel