Seguidores


quarta-feira, 15 de setembro de 2010

MANHÃS DE SETEMBRO


Abraçadas ficarão
Nossas poesias
Nas manhãs frias
Do mês de setembro

É quando o orvalho
Brilha os campos
E as flores latejam
Seus desejos coloridos

Toque as vertentes
Dos meus suspiros
Com a bruma solta
Das tais manhãs
Silenciosas

Vamos correr canteiros
Resvalar pétalas caídas
Beijar perfumes
Ébrios de nostalgia

Não deixe ser
Noite em setembro
Brilhe os sonhos
- aqueles nossos –
Ao menos até dezembro

♥♥
Ruth Maria Perrella