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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Meu Amigo, meu Amor



Meu amigo, por favor, não fales,
nem desse amor me dê detalhes.
Esse amor, que por certo, não é meu.
E sentes por alguém, que não sou eu.


Meu amigo, por favor, não digas
quantas vezes a beijaste,
nem me fales das intrigas,
que, às vezes, provocaste.


Poupa-me desse vil castigo,
de não tê-lo aqui comigo,
de levar a minha vida a esmo
por não poder fazer-te o mesmo.


Meu amigo, por favor, não comentes
o quanto tu a amas e o que sentes.
Fazes-me padecer, assim, em vida
por esta chama não correspondida.


Meu amigo, por favor, entendas
que os quero muito, mas muito felizes.
Ao mesmo tempo, compreendas,
que me machucas, a cada frase que dizes.


Sei que não tens essa culpa.
Eu é que te peço desculpa,
por quebrar um acordo feito:
seríamos apenas amigos do peito.


Meu amigo, por favor, não rias
deste coração desleal que me traiu.
Criando sonhos e fantasias,
por alguém que nunca me viu.


E transformou levianamente
o que deveria ser apenas amizade,
nesse meu amor inconsequente,
que viverá na eternidade.

Meu amigo, por favor, não fales,
nem desse amor me dê detalhes.
Esse amor, que por certo, não é meu.
E sentes por alguém, que não sou eu.


Meu amigo, por favor, não digas
quantas vezes a beijaste,
nem me fales das intrigas,
que, às vezes, provocaste.


Poupa-me desse vil castigo,
de não tê-lo aqui comigo,
de levar a minha vida a esmo
por não poder fazer-te o mesmo.


Meu amigo, por favor, não comentes
o quanto tu a amas e o que sentes.
Fazes-me padecer, assim, em vida
por esta chama não correspondida.


Meu amigo, por favor, entendas
que os quero muito, mas muito felizes.
Ao mesmo tempo, compreendas,
que me machucas, a cada frase que dizes.


Sei que não tens essa culpa.
Eu é que te peço desculpa,
por quebrar um acordo feito:
seríamos apenas amigos do peito.


Meu amigo, por favor, não rias
deste coração desleal que me traiu.
Criando sonhos e fantasias,
por alguém que nunca me viu.


E transformou levianamente
o que deveria ser apenas amizade,
nesse meu amor inconsequente,
que viverá na eternidade.
(Silvia Munhoz)