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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Pequenos poemas

Flor de cacto


Flor de cacto, flor que se arrancou
À secura do chão.
Era aí o deserto, a pedra dura,
A sede e a solidão.
Sobre a palma de espinhos, triunfante,
Flor, ou coração?

José Saramago



E de tudo o que eu vivi,
Por mais vezes eu sorri!
E por tudo o que eu chorei,
De poucas coisas me lembrei!
Porque se a nossa vida é feita de escolhas,
Não quero ser uma árvore seca, sem folhas!

Isa_Oli