Madrugada, às vezes,
Sinto medo, me conto segredos,
Vou na memória,
Conto-me histórias de
Glórias e vitórias,também me
Acho, em vários fracassos;
Choro, nos braços da emoção;
Carrega-me no colo, e
Deita-me no coração,
Silenciosamente,
Ouço uma canção de ninar,
Que delícia, ouvir acreditar,
Tudo passa, a dor também,
O amor, não;
Faz a vida continuar,
Nasce o sol pra
Me acompanhar,
Um novo dia, vou melhorar,
E continuar a amar.
Marisa de Medeiros