O poeta esculpe versos a sonhar,
Como se a pena, cinzel de precisão,
Tivesse uma alma própria, um coração
E uma percepção nata para criar!
Versos talhados em amor ou paixão,
Saudade ou solidão, no brilho de um olhar...
Alguns encantam, outros fazem chorar,
Mas são todos criados com devoção!
Quando o poeta morre, não morre o verso!
Esse vive nos pulmões do Universo
E é soprado no rosto de uma criança!
Assim vive um poeta que faleceu:
Sua alma inspirada cintila no céu,
O verso canta nos lábios da lembrança!
Aquazulis (Luís Santos 27/7/10)