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sábado, 21 de dezembro de 2013

POETA

Ninguém por breve sucumbe
à transitoriedade,
mas eterniza-se na obra
que desnuda o pensamento
e vai além das gerações...
Como o canto de adeus do poeta
não é o partir e o ficar, chama a caminhar juntos
na lembrança qualquer seja o destino
de quem fica e de quem parte.
Não contam as distâncias,
é ele que diz da obra inteira,
aproxima e entrelaça mãos,
revolve cinzas e apaga espaços
no olhar de cada coração...

Alberto Afonso Landa Camargo