JOINVILLE
Joinville do verde abundante
Dos casarões e das simples moradas
Do velho, risonho, orgulhoso imigrante
Saudando, acenando das sacadas
Joinville dos rios sofridos
Outrora piscosos, translúcidos
Pela força das canetas, esquecidos
Nos dá até uma certa nostalgia
Vovô ontem, pescava, nadava, todo dia
Joinville da multiplicidade do som
Do rock, do pagode, que nos sacode
Do chorinho do mercado e do vanerão
Do folclore,
do porre, do bandoneon
Animado pelo simpático louro alemão
Joinville dos tristes alagamentos
Depois a seca, a paz, a
bonança
Da navegação em águas despoluídas
Nos trazem até uma esperança
Joinville do Fritz, elétrico jacaré
No jogo do bicho, alguém põe fé
Joinville do jovem e do idoso
Da criança e seu futuro promissor
Joinville dos problemas e soluções
Joinville do progresso eminente
Joinville das grandes dimensões
Joinville das novas gerações
Joinville das flores, da dança, do amor
E das diversas denominações
Joinville estarás eterna
No meu e em todos corações.
Airton Cercal