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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

A fonte do poema

A fonte do poema é uma mina
que irrompe no solo ressequido.
Tal luz de pirilampo, que ilumina
onde pode, espera, o não cabido.


Tem do indomável o tom de cina
e do saber, além do que é vivido.
É cavalgar apenas tendo a crina.
Galopa o Corcel sem ser conduzido...


Brota como a semente inusitada,
que germina no concreto e parede,
sem ter sido ali por ninguém plantada.


A fonte do poema é encantada...
Quem dela bebe aumenta sua sede,
pois, é doce a agua dela jorrada.