Quando choro de saudade,
correm lágrimas em rimas.
E no coração, fica a vontade
de que tudo volte ao normal.
E escrevo versos ao natural.
Se solto gritos de felicidade,
os ais são estrofes de sonetos.
Nesse dia, fica a sinceridade
e o desejo que isso não termine.
E enfeito com letras a vitrine.
Quando encontro a desesperança,
os dedos teclam letras tristes.
Nessa hora, não há passo de dança
que me faça apagar tanta dor.
E sigo poetando trovas de amor.
Márcia Fernanda Peçanha Martins