Nem toda historia de amor
é eterna...
E nem toda rosa
é vermelha...
As vezes, o que é dor
faz-se terna.
e a poesia ser na prosa,
se a alma espelha.
O que o peito diz,
a nós não fala
em voz alta.
Cabe ao aprendiz,
saber nota-la
se incauta...
Cabe o amor viver,
sem contar, ou medir,
como tudo fosse agora.
Não cabe na vida o morrer
sem que apague o sentir,
e a joga longe se aflora ...
Nem todo amor é para sempre,
nem toda luz é centelha,
nem sempre a dor é sofrida,
nem nunca é nunca ou sempre...
Mas, também há flor vermelha...
nas rosas do jardim da vida.
Arnault