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quarta-feira, 21 de abril de 2010
Visto-me de poesia
Visto-me de poesia
Do mais belo traje que há
Caminho no jardim perfumado
Onde a vida acontece
Mesmo ali, ao meu lado
Cubro-me de lirismo
Do vermelho das rosas renascidas
Mergulho no pólen da vida
Onde brotam as palavras sentidas
Das palavras adubo a alma
No semear de versos enaltecidos
Na certeza certa de desbravar
Recantos ingloriamente escondidos
Vagueio ávida pelas palavras
Como um estranho vagabundo perdido
Bebendo em cada sílaba lavrada
O doce veneno proibido
(
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