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terça-feira, 13 de outubro de 2015

Pequenos poemas de Arnalda Rabelo

Eis que desponta o sol
aquecendo o vento frio e inerte da aurora.
As vozes da alva soam como música
Lindamente inebria o orvalho de cores furta-cor
despertando o dia que se eterniza neste instante
As margaridas brancas do meu jardim sorriem
Até os lírios do vale... Estes também não param de sorrir!
Este é o dia!


Sopram os ventos
Balançam as flores
A poesia que inunda
minha vida
Não cala
Não morre
Busco flores do alto
Colho frutos dos céus
Especiarias e aromas
Eternos favos de mel.