Que é freqüente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que não senti afinal.
Temos, todos que vivemos,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.
Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.