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quinta-feira, 26 de julho de 2012
CREPÚSCULO
Essa tarde tão pálida e vazia
Parece tão repleta de saudade
parece vem trazer-me esta agonia
Misturada ao murmúrio da cidade.
O silêncio é uma prece ao fim do dia
Ecoando para além da eternidade
Das dobras do horizonte, a poesia
parece refletir a imensidade.
Mas a tarde se esvai, e num lamento
Para os braços da noite ela se lança
De suas dores buscando abrandamento.
Em troca, as estrelas por herança
Pois o crepúsculo deixa em testamento
entre os bens do amanhã... a esperança.
Athayde
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