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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Pequenos poemas

Dá-me a tua mão

Dá-me a tua mão.
Deixa que a minha solidão
prolongue mais a tua
— para aqui os dois de mãos dadas
nas noites estreladas,
a ver os fantasmas a dançar na lua.

Dá-me a tua mão, companheira,
até o Abismo da Ternura Derradeira.
                       José Gomes Ferreira, in “Poeta Militante I”


Ideal

"Tem gente
Que é tão doce
Que se mais fosse
Era poesia"

Luiz F. Prôa