Vozes ausentes,
Que deixaram saudades.
Vozes distantes,
Em doces murmúrios.
Vozes presentes,
Em forma de jogral,
Que nos falam de amor e paz...
Vozes do vento,
Que cantam sem cessar
Em estranho sibilar.
Vozes que vêm de longe
E chegam aos nossos ouvidos,
Parecendo dizer algo,
Que não entendemos claramente...
Vozes que entoam cânticos
Que se perdem no infinito.
Como são belas as vozes,
Ricas afinadas,
Que no silêncio,
Como doces acalantos,
Chegam aos nossos ouvidos
E nos fazem adormecer...
Olympiades Guimarães Corrêa -
In Eterna Procura