«Estranha linguagem! Delicada
e secreta
A linguagem do amor.
Livre! Como um pássaro que voa
em vôo ligeiro
Porque terei que cogitar e meditar
mesmo sabendo
que não sou pensador.
Colho uma flor entre a erva
e mergulho nela
Meus olhos! Observadores, curiosos
admiradores
Veios correm e minúsculos orgãos
vivem ali de prazeres
Como no seio de uma mulher
ou no cérebro...
De um pensador.
Estranha linguagem! Delicada
e secreta
A linguagem do amor.»