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Madrugada, todos dormem,
Eu acordada, olho através da janela,
Onde o dia se aproxima sorrateiro….
Trás uma luz cálida que bate nos muros brancos,
E nas janelas fechadas dos prédios velhos.
Hora soberana, magica.
Quando a vida toca terra levemente,
Com seus dedos longos, assobiando uma melodia…
São os pássaros que na arvore grande acordaram,
E dizem bom dia…
Todos dormem, a casa está vazia.
Sinto o seu coração pulsar calmamente, suavemente…
Então enfeito-me com um sorriso,
Sacudo os restos de sono,
Abro os braços e aperto neles o sol…
Ficamos assim um bocado,
Até a casa despertar, até a rua correr,
E ninguém para acordar….