Geralmente é quando leio
que o silêncio crepita distante.
É preciso então parar.
Prestar atenção:
Uma folha em branco
para conter a luz
antes que se perca
no escuro labirinto do momento.
Sinto
no ar seco
a invisibilidade
a que aspiro.
E na catedral inexistente
acendo uma vela imaginária
com a palavra.