Absorta, o vejo, a descer devagarinho, manso,
Suas águas profundas e escuras, como um manto,
Me atraem e a elas, quase me lanço...
Louca, penso ver-te, a me chamar,
E o rio, que passa por mim, tuas lágrimas a rolar,
A mesma aragem fria, que me paralisa, me envolve,
Te arrasta para longe, te leva embora, corre...
Vejo pegadas na areia e solitária as sigo,
Penso no quanto é extenso, este novo caminho,
Sei, que ao ver-te novamente, estarei fortalecida,
Pisei, nas marcas d’um anjo, que me trouxe de volta à vida...
E, se o amor me esperar numa curva da estrada,
O trarei para passear comigo, numa noite enluarada,
Faremos novas marcas, profundas, na areia fina,
Paralelas, d’um casal, que de mãos entrelaçadas... Caminha...
Lani (Zilani Celia)
Me atraem e a elas, quase me lanço...
Louca, penso ver-te, a me chamar,
E o rio, que passa por mim, tuas lágrimas a rolar,
A mesma aragem fria, que me paralisa, me envolve,
Te arrasta para longe, te leva embora, corre...
Vejo pegadas na areia e solitária as sigo,
Penso no quanto é extenso, este novo caminho,
Sei, que ao ver-te novamente, estarei fortalecida,
Pisei, nas marcas d’um anjo, que me trouxe de volta à vida...
E, se o amor me esperar numa curva da estrada,
O trarei para passear comigo, numa noite enluarada,
Faremos novas marcas, profundas, na areia fina,
Paralelas, d’um casal, que de mãos entrelaçadas... Caminha...
Lani (Zilani Celia)
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