Uma poesia torna-se rosa
Que um dia desabrochou
A cada linda flor garbosa
Sou poema que restou...
Uma rosa torna-se poesia
Que a cada linha renasce
Uma centelha a cada dia
A ti um verso que nasce...
Nascendo e morrendo, vive a rosa
Cantarolando espinhos em tons de prosa
E do solo nú, de toda rebordosa
Revive a floresta de cores em tons
Mas a poesia abre como o botão
E a primavera perdoa os poetas
Recolorindo as nuvens sem cor
Em versos livres, chamados amor
André Fernandes e Márcia Poesia de Sá
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