Quem dera em vento pudesse transformar,
A imagem que um dia criou em mim.
Saber-me brisa de saudades suas aflorar,
Sentir-me aroma ainda de um jardim.
Sopraria agora verdades em seus ouvidos,
Verdades que escondi para não fazer sofrer.
Entoaria leves, constantes, amorosos pedidos,
Para que todas as lágrimas pudesse esquecer.
Quem dera em vento pudesse transformar,
As vezes que o neguei, afastei, distanciei.
Seria viração em sentimentos a reiniciar.
O que um dia transloucada renunciei...
Nany Schneider
Nenhum comentário:
Postar um comentário