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segunda-feira, 5 de abril de 2010

No Ventre do Dia


Como anular a luz
que a manhã irradia
se é ímã que atrai a alegria
que em silêncio habita
no ventre do novo dia?!

Raio de sol que incendeia o mar
e se transmuta em maresia
e no vai e vem do amar
lembra que vai se apagar
devora a areia com ousadia.

Fonte que jorra energia...
Uma cascata que se acende,
o canto lírico da cotovia,
a flor que se abre silente
dando à luz a tanta poesia...

Carmen Vervloet

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