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segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

A ALEGRIA DE NOS LIBERTARMOS

Quem dera a palavra certeira e que fosse nos outros
o eco mais ansiado e duradoiro
para com suas dores e solidão.

E que meus versos fossem quais
asas de mil pássaros
para com os indecisos desta vida
que ainda não se libertaram
de recriminações e auto piedade.

E eu fosse só o sublime
jardim enfeitado de cores tantas
trazendo em minhas mãos
o sorriso das pétalas dadas ao sol.

E daí partissem indómitos
enfrentando os caminhos por mais
árduos que se mostrassem.

Como um rio perene cheio de força
seriam os seus dias
conscientes de seu valor humano
e de sua importância no mundo.

Jorge Humberto

 

sábado, 28 de dezembro de 2024


"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata."

(Carlos Drummond de Andrade)

sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Rodopios

Rodopio...
Atinjo num segundo um doce encanto,
no sabor da queda caio nos seus braços
não posso deter...

Rodopio... como um relâmpago,
luzes estrondosas, estou em festa
quando escurece é para amanhecer...

Rodopio... leve, encarno
com sutileza a dureza da vida
sorrindo tento refazer...

Rodopio... meu epicentro
nesse momento é vida plena,
ponho-me a viver...
no centro de tudo encontro prazer...

Rodopio... Solene harmonia,
o equilíbrio na corda bamba tento perceber,
a queda surge, de pronto levanto
dançando... para você.

Autor Elisasantos

quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

"Momento Natal"

Meu Natal não precisa de árvore nem de frio, apenas o calor dos meus entes queridos, a quem aprecio durante todo o ano, mas aproveito um momento e preencho meu vazio.

Mais uma vez o escritor George Pellicer, refletido em um dos poemas curtos de natal que o próprio Natal, apesar de trazer alegria por suas cores, luzes e festividades, indica que sem a família nada é igual e que juntos, juntos são mais, se complementam.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

Então é Natal...

Então é Natal...
Gira um mundo, adultos e crianças
Em cidades, ruas e lojas
Vestidas de mil vaidades e cores...
Montras coladas
De olhos presentes em lembranças
Ressuscitam a vida em dias
De um ano morto em valores.
*
Desembrulha-se de repente no ar
Luzes e efeitos de bondade
Onde tempos e ventos correm frios
Corrupios de sonhos agendados em contramão...
Às mãos de um mendigo
Um pedaço de paz e de(s)igualdade
O brilho profundo de um rosto
Embriagado pela desilusão.
**
Então é Natal...
Famílias (por fim) unidas em mesas fartas
De emoções e tradições
Corações e brindes, em taças de esperança...
A fome corre nua
Descalça pelas ruas, nossas matas!
Pára as armas?
Pára a guerra?
Não á presentes nesta terra!
Só o choro de uma criança!
***
Uma casa ao lado
Uma lareira faz agasalho
Às preces de quem não pediu...
Tão perto, mas tão distante
Um pedido não se ouve
A mesma sorte não sorriu!
****
Sapatinhos cheios de nada
Chinelos de pés descalços
Um mundo despido
Já sem tempo
Já sem hora
O olhar mais profundo da sobrevivência...
Outros…
De jóias enfeitando sorrisos na cara
Desperdiçam exageros
De alimentos jogados fora
O acto mais cruel da humana demência.
*****
Mas que coisa mais linda!
O desembrulhar dos laços decorados
Em puro afecto e ternura
Um sonho tornado realidade
Aos olhos de uma criança...
E se cada uma
Desembrulha-se nesta quadra universal;
Uma paz, sem amargura
A coerência da humanidade
Um futuro, uma esperança?
Então sim…
Então era Natal!
******
Quanto mais vejo, pessoas felizes…
Mais me cego nos outros!
********
Bom Natal!

- Moisés Correia -

domingo, 22 de dezembro de 2024

O nosso tempo

O nosso tempo nesse mundo é limitado, mas as marcas que deixamos nele são eternas. 
Elas contarão a nossa história e só depende de nós se será uma história ruim ou boa..

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☆🌙🌟Boa noite!🌟🌙☆

Boa noite!

sábado, 21 de dezembro de 2024

Seja a palavra...

Seja a palavra boa que
cura, cuida, afaga...
Dizem que palavras o
vento leva, mas uma
coisa eu sei:
"As palavras que são
ditas com amor o
coração guarda!"

______ Lanna Borges

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

POEMAS

POEMAS: Silencio!
Abate-se o silêncio na casa vazia…
A caneta corre apressada no papel que a desafia… 
Palavras onde os sentimentos se agarram…
Já não são segredos da alma…
São gritos de alvorada… 
Pinto nas palavras o teu rosto…
Sinto a presença da tua vontade…
Leio os teus poemas, onde corre o amor,
O sonho… a saudade… 
Medito em cada palavra, 
Ouço a tua voz na ternura do momento…
Já não há silencio… 
Gritos de emoção soltam-se das letras que faço… 
E o papel, não é papel, é o veículo do traço…

Circe