Nesse cheiro de mato... nos confins de um destino,
é o molhar do orvalho quem vê meus passos.
Manhã de serração me cobrindo,
apressa um sol por nascer: é minha vida me chamando pra viver.
Não tão só,
me arrumo ao espelhar do olhar da criação: é minha saudação,
meu café.
Em minha volta,
nem monumento nem luxo, sou de alvorada e crepúsculo.
Tenho quase nada, mais possuo quase tudo.
_Patty Vicensotti_