![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimWJf0bCrRuaG_MfK93nhtBOBG5jiL9u2ZcbCV3tUiAW22PsULAEQe8yWDoL6ZV6Ad1QjTMC6nrf0PjIaiuJI5Amibq36qG9S-FAoGV5SzleVwCq6VKfMi9bcXQy3pftIAd7PKePtRLLc/s320/chuva-gotas-vermelho_~73923864.jpg)
Errando e desfazendo os nós que me alucinam
Numa longa e invisível sensatez
Sou um cais onde as gaivotas vêm beber
Sou a fortaleza dos dias
Onde as marés aportam
Tempestades ao amanhecer
Porque me entrego neste mar sem sal
Se ainda sou só uma gota esquecida
Sobre folhas tenras e desprotegidas?
Porque teimo em ser oceano
Se sou só orvalho cristalizado
Sem encontrar o riacho que me eternizou?