de perplexidade da alvorada ao deflagrar
de teu sorriso em meus campos beirados
de alfazemas...
Abrir suavemente as portas dos sentidos
como quem abre os lençóis dos arco-íris
e se deixa embriagar num cálice infinito
de poemas...
Como quem ouve histórias de venturas
escritas na penúltima página do fôlego
da alma extremada de ternuras e versos
amorentos...
Como quem toma do pomar de outonos
as flores sazonadas e os maduros pomos
da brisa rarefeita de abraços e de beijos
ternurentos...
(A. Estebanez)