![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4N3R8HGyCVIaOhyphenhyphenKG2R06ScjuXjx5BBKZ3QWUMlTp9x0xIVlxFp0xnjE5G-ufWx8P80554N9xGB9omxowZq896SwvGBDn29uvYnmuGMrtrl3YvGH4h8FDzyISVdVRoRzQQjGJLtEykao/s400/74155,1217876856,2.jpg)
O poeta é igual um dançarino
Desfila em versos seus passos.
Desliza as mãos nas folhas em branco,
Como se tivesse acariciando a sua amada.
O poeta sente, chora, e emociona...
O poeta lê a alma, e transfere a emoção.
O poeta seduz com sua particular inspiração.
As palavras, os versos, a caneta e o papel,
Seus fiéis companheiros na madrugada.
O poeta se envolve e se desenvolve.
Evolui conforme os versos e reversos.
No compasso da dança vai se aproximando,
No ritmo dos seus sentimentos, encanta!
Sem qualquer intenção, conquista...
O poeta sabe dar uma atenção especial.
Aquela folha de papel é a sua...
É a mulher em que se deita,
Adormece com os seus anseios.
No amanhecer do dia,
Tudo se transforma em vida.
A folha está totalmente possuída.