![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1E6zsIYnlNOlxSBtmhrk3AIF75ER14RfMDZ4_xYw5DhBsdJTGzfnNAvR__YhlV7iBMM1iWL2mOCgRzt5kjhaUWb4iQ3Z_dk5emqNBSnWzO7KOA9VkpP4-WrAX5rHj0dJtp92TCUe4VNaf/s320/images.jpg)
Quando o crepúsculo rende o dia
Logo a noite impõe o seu domínio...
Negrume na terra, no céu fascínio,
No meu olhar poços de melancolia.
Contemplo as estrelas, abraço a lua
Que soluça clarões de amargura,
Tão só, tão bela, noiva da candura,
A lua, que ora cresce, ora mingua.
Triste, insone, penso na alvorada
Que traz a esperança, flor perfumada
Que murcha jamais, eterna quimera.
Velha, a noite dissolve-se em luz,
O sol sumtuoso deslumbra, seduz
O coração da jovem Primavera.
( Aquazulis) Luís R Santos