Os sons noturnos,
Despertam em asas
De mocho. E as casas,
Com restos diurnos,
Acendem-se de risos,
Lá dentro. O cão
Já dorme. E no chão,
Tapetes lisos
E gastos – as cores
Sombreando na Eira –,
São confessos amores,
Segredados à lareira.
Jorge Humberto
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