No descontínuo refletir deste horizonte
aparento avistar estrelas luzentes…
Imperecível felicidade alcançar
nos inquietantes tempos descrentes
Desvendar no próximo mundo
o subterfúgio para um paraíso
abafado de puro oxigénio
sufocado por um sorriso
Vicissitudes de consolação
num anseio de esperança…
Surgir um novo bater do coração
outrora, com desconfiança…
Afronto a cada momento
o canto autêntico de uma gaivota
sobrevoando em mar sereno
com magnificência de reviravolta
Num adjacente mundo subsistir
a crença que teima em resvalar
por penhascos de descrença
que no presente… nos fazem meditar
Murmuro, de espírito aberto…
O esboço de um sorriso oriundo
de mais um simples ser… discreto,
que bate asas em voo oscilante
por horizontes de um novo mundo.
-Manzas-
Parabéns pela postagem desse belo poema.
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