Sombras de caravelas passam por entre
Os fumos do tempo... são sonhos...
O cheiro a maresia liberta-se
Como um perfume ao anoitecer...
Um arrepio de frio cinzento
Toca-me o corpo.
Gaivotas perdidas gritam para espantar
As brumas, ou os medos...
O céu escurece aos poucos, a névoa fica mais fria...
As estrelas vão surgindo timidamente,
Curiosas por ver o mar. E enfeitar a noite...
É hora de nostalgia, o tempo pára, é magia...
E todas as perguntas se fazem á alma,
E todas as respostas são guardadas no coração...