viria aquele que me faria vibrar...
Não sabia quando,
nem de onde,
nem que bagagem traria.
Mas... sabia
que haveria de ser sincero,
com aquela integridade que quero
para quem estiver a meu lado.
Que seria educado,
inteligente o bastante
para não ser maçante.
Um pouco audaz, um pouco santo,
mas que soubesse, no entanto,
despertar-me os sentidos
com certa meiguice
e que sorrisse de meu pouco jeito.
Que não visse defeitos
que o tempo encerra,
mas, fosse “terra-a-terra”,
abrindo o caminho
que leva ao prazer
e me fizesse entontecer,
como a embriaguez do vinho.
Eu sabia (como adivinho...)
que um dia viria alguém
que me quereria
com essa alma movida a poesia.
- Que valorizaria o conteúdo,
não a embalagem,
do meu presente do dia-a-dia.
E... conjugaria o verbo querer,
com sinceridade, e repetidamente.
Eu sabia, realmente,
que em minha vida faltava... você!
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