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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Minhas mãos são as vozes do meu silêncio


Vejam!

São as vozes do nosso silêncio

Gorjeando com as mãos em vôos

Parecendo um bando de pardais

Vejam!

São as vozes do nosso silêncio

Bramindo sobre a praia de um sonho

Borbulhando o melhor de todos os natais

Escutem!

São as vozes de todos os corações

Cantando em sinais que contagiam

As primeiras horas matinais

Escutem!

Esse coral é para todos os olhos

As diversidades são culturas em flores

Que perfumam nossas mãos madrigais

 Calunga

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