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quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Silêncio
Fui o breve em poucas palavras
Fui o som de dentro... O silêncio!
Desde cedo fui calado, fui velado
Mas não calo o que de mim eu sou!
Fui silenciado pela indiferença
Amordaçado pela voz impaciente
Pelo grito que sai indecente
Rompendo grilhões nas multidões
Minha paz é o meu maior segredo
Que nasce num veio de felicidade
Minha calma é o meu maior sonho
Quietude e cumplicidade...
O sossego não tem pressa
Não tem espera...
Nem audiência...
Tem a serenidade de um silêncio!
André Fernandes
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Muito bom esse poema, a mordaça não deveria existir em nada.Beijos
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