Eu queria inventar uma flor
Mas que tivesse seus olhos
Que tivesse sua brisa
Que tivesse seu calor
Eu queria inventar uma poesia
Mas que fosse meiga como uma flor
Que fosse delicada como seus versos
Que fosse uma poesia feita de ilusão
Como a flor do coração
Eu queria inventar uma flor
Que saciasse a sede no riacho de água pura e cristalina
Que tivesse assim pétalas de cristais
Que tivesse botões com pontas de estrelas
Que não sofresse com a dor
Que fosse feita de amor
Eu queria inventar uma poesia
Como se inventa uma flor
Mas que não tivesse espinhos
Que tivesse apenas carinho
Eu queria ser uma poesia
Que colorisse sonhos
Para espalhar uma paisagem
Iluminada por todas as flores
Nos seus sonhos
No fundo
Eu apenas queria
Ser só uma flor de poesia
Que nada mais inventasse
Que nada mais precisasse
Além de enfeitar o seu dia
Estou tão feliz por ver minha poesia aqui, nesse espaço tão importante e acolhedor, muito obrigado mesmo, de coração, nem sei se merece essa homenagem.Deus te ilumine sempre, beijos.
ResponderExcluirArnoldo..Que lindo o seu poema.
ResponderExcluirSuave e delicado como uma flor.
Foi o que senti quando li.
Obrigada por ter me avisado desta postagem. Não podia ter-la perdido.
Um grande beijo poeta,
da sua amiga, que te gosta,
Ma