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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Sobre o vento


Coisas inconstantes,
nuvens altas distantes
a formar desenhos imaginários,
que se multiplicam em vários
e se desfazem em instantes

Raios de sol brilhantes
mais frios e mais quentes,
verões e frios glaciais
a não serem mais iguais,
a distanciar do antes

A tabua das mares
e as fases da Lua,
os caprichos dos ares,
os humores da rua.
Inconstantes, tudo flutua

As vontades e emoção,
os amores e a opção,
os prazeres e o momento.
Inconstantes, por mais lento.
Falo de nós e sobre o vento. (Arnault)



Um comentário:

  1. Muito lindo esse poema, parabéns pela feliz postagem, tudo de bom pra você no ano novo, beijos.

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