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O inverno trouxe de volta
o pouso de brancas gaivotas.
Voando reunidas,
como bando de náufragos,
recurvam-se ao sol na rota entre céu e mar,
pairando com graça sobre a vida.
Asas inquietas como sonhos ao vento,
são vertentes de poesia
num impulso sobre o mar.
Infinito poema de amor,
palavras/asas seduzidas pelo vento,
unidas no vagar da vida,
como um grito de gaivota...
Sônia Schmorantz