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segunda-feira, 31 de março de 2025

Talvez ...

Talvez a vida nos roube a comunicação,

mas certamente não nos fará esquecer de quem amamos,
pois a coisa mais linda da vida é quando nomes que lhes são
caros aparecem na minha frente,
como pérolas escondidas, corações que carregam amor ,
dignidade e apreço, corações puros e finos..
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domingo, 30 de março de 2025

"SIMPLICIDADE, FELICIDADE..."




Simplicidade...Felicidade...
Ser como as rosas... o céu sem fim,
a árvore, o rio... Por que não há de
ser toda gente também assim?

Ser como as rosas: bocas vermelhas
que não disseram nunca a ninguém
que têm perfumes... Mas as abelhas
e os homens sabem o que elas têm!.

Ser como o espaço, que é azul de longe,
de perto é nada.,.. Mas quem o vê
- arvores, aves, olhos de monge...
busca-o sem mesmo saber porque.

Ser como o rio cheio de graça,
que move o moinho, dá vida ao lar,
fecunda as terras...E, rindo, passa,
despretensioso, sempre a cantar.

Ou ser como a árvore: aos lavradores
dá lenha e fruto, dá sombra e paz;
dá ninho ás aves; ao inseto, flores...
Mas nada sabe do bem que faz.

Felicidade - sonho sombrio!
Feliz é o simples que sabe ser
como o ar, as rosas, a árvore, o rio:
simples, mas simples sem o saber!

Guilherme de Almeida
- In Toda a Poesia

sábado, 29 de março de 2025

Através dos olhos...

                                     Através dos olhos da gratidão, tudo é um milagre!

                                                                                                       (AD)

sexta-feira, 28 de março de 2025

A beleza do Universo


                                          A beleza do Universo não tem parêa

                                            É só olharmos para cima
                                            para vislumbramos as estrelas.

                                          Gilvania do Monte

quinta-feira, 27 de março de 2025

Tarde

"VIII"



A tarde morre suavemente, como um poeta...
E, estendendo no céu a mão longa e nervosa,
desfolha a flor do dia em nuvens cor de rosa...
Há uma viagem chorando em cada lírio, inquieta...

Uma asa tonta risca o espaço, silenciosa.
O lago de cristal tem uma dor secreta
e uma folha, que tomba, enruga-lhe, medrosa,
como a fronte de um velho, a superfície quieta.

Alguém chora outro alguém sobre o musgo de um banco
No ar parado perpassa uma ânsia de violinos,
de perguntas de amor que ficam sem respostas...

E a Tarde, em seu caixão de virgem, todo branco,
passa lânguida e morta... E, pela voz dos sinos,
todas as torres vão rezando de mãos postas...

Guilherme de Almeida
- Serenidade - In Toda a Poesia