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O vento me chama, eu sigo
o vento é consolo, é amigo
passado, futuro e presente
Prossigo os dias ainda silente
Divago na vida, quase ausente
Eu e minha dor latente.
Enveredei assim só e sem mim
Devorei verdades, rusgas sem fim
Demorei a ver a crueza senciente
Meus passos são firmes, seguros
e ando sem medo do escuro
nos caminhos do vento regente
Caminhos tantos no meu presente
Sigo ansiando que o futuro seja prudente
E me reserve um rumo mais contente.
Foi bom o retorno deste andar
as ignotas falhas a verificar
em transe de ser quase onisciente!
Amélia de Morais, Viviane Ramos e Anorkinda