![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOfip2EvDROCWZVylP5AVo9_1A7e9QXTN_9hLoq5Bkp47fxN8auabGIYWepJoUcN4qgibCDUB4N1ziDF1nIS_Nbq47MTT3yLNOOX6TWZGErHRTYktVfHtGvbg3gS4eQBuuEYdLoDVX5lSE/s320/images.jpg)
suave
de um sol íntimo
no seu ninho verde e alaranjado.
Simplicidade de substância volátil,
desejo no seu silêncio,
luxo indolente, frescura de vértebras solares.
Intimidade perfeita
e que demora numa cândida estância.
Tudo se tornou interno neste espaço interior,
na delícia extrema de um sossego de folhas.
O que era fugaz converteu-se em tempo enamorado
e em tranquila doçura de hábitos.
António Ramos Rosa