![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic1Ca-B8OSdH7d5EX2FrlHzwegETbsRqvID-UieWW2OXLBTDJVlrTwn1sEQA0hoKY7RO8hlzJOJeerrcPz-MSrrNnXLdHDjixIZg5pKzO0Pyxjphx1qjCfW8EO1TKV3WAcYnp6SG-q6PY/s400/img46f0ed4859a7f.gif)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPULKGTj13_O2F1GsRc84v4Ni4VbaPGyoHFz7HlX3ihlovIDFwyTiEhfNjW4XVyUyMvxfRWNSWgS2IrDZ0F7m9BI1NkH8pLMT8aaS7nfU-q_XMZ7y9dFQE1q6uoOFOU4kFb-UGcz0MMpg/s400/110_F_4652013_3Iu0XmUNkcAweeOXseH4lWeJnLabaBoT.jpg)
Molda-se o papel de seda
à escrita ondulante
das mãos;
no desenho amante
de cada traço,
cada letra é um laço
apertado,
soletrados pelos lábios
sábios de amar;
cada sílaba nascente,
que desliza, urgente,
é um afago por dar,
e as palavras
são linhas fechadas,
promessas consumadas
num beijo silente,
certezas desenhadas
a tinta permanente.
(laroche)