![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT9Pnwc43fUxVJyD8nopHAnt61TqFEfVo82oUD4FIyRnIedL_lhgmNmO3O6Z7-rvgr88Kv5ews0QANm0VhTqwC9ryjrGDdB_S5AOoU2YT5fcx-i-rWlq9wZ7IViWAKU2lWHZGK2Ib2rb4/s400/78362-438mv.jpg)
Certa vez quando as rosas despertaram
O aroma ávido da vida se fez presente
E meus passos refletiam
A noite eterna
O sorriso refletido no sorriso
A leveza das lembranças
Ou o descampado e despreparado coração.
O aroma tinha a presença
Da primavera e suas flores
De sonhos que adormeciam a alma
Revelando a sintonia
Trazida através do olhar.
E o aroma era também o adeus.
A despedida pronunciada
Irremediável de outrora
Quando mesmo bruta e intocável
Traduz o brilho de além.
O aroma tornou-se
Eu tornei-me
Por isso ando por onde vamos
Onde a brisa traduz o vento
Ou a tempestade indica as estrelas.
Ando aonde anda meu coração.