![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR6pQhNJkh3LNnI9k1sJ8IBmx3ZOJ_1Q3kbiZJIJYDdXYDz-EEu3fkg4nevanaaZAH9bIK4I2v7VWlfKsaG7wukjkwy9M4a7DmoRDvtzcNCkjCtPQuRO-ZAaC8sfIp_JhrPzXjDlunO9k/s320/casal_amor_praia.jpg)
Não quero amor que não saiba dominar-se,
desse, como vinho espumante,
que parte o copo e se entorna,
perdido num instante.
Dá-me esse amor fresco e puro como a tua chuva,
que abençoa a terra sequiosa,
e enche as talhas do lar.
Amor que penetre ate o centro da vida,
e dali se estenda como seiva invisível,
até os ramos da árvore da existência,
e faça nascer
as flores e os frutos.
Dá-me esse amor que conserva tranquilo o coração,
na plenitude da paz!
Rabindranath Tagore