![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiebm_Gf2pMKQvNgSbyG2YEDnoSKdsmr3kwvc0R03rSWsqDBj_Nbyw2eKIgRpBoKo1BR7_pp8D5mq7DetwHks_MGX5gskMK5UGtH2yqKhTK4SRs1lUnvmBIhnSfdSUPvNt6deVlzEcya0Ju/s1600/thumbnail.aspx.jpg)
chamo por ti; e o som do que digo é o amor
que ao teu corpo substitui a doçura de um pronome
- tu, a sílaba única de uma eclosão de flor.
Diz-me, então, por que vens ter comigo
no puro despertar da minha solidão?
E que murmúrio lento de uma cantiga de amigo
nos repete o amor numa insistência de refrão?
É como se nada tivesse para te dizer
quando tu és tudo o que me habita os lábios:
linguagem breve de gestos sábios
que os teus olhos me dão para beber.