![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIxrH4f8_v49mnSx3b0pznzEbPKPxT4P20IeCwZtZAI3mo1Rpzo9nOSKRzoKDQ8XI1wdKBaXwUmctohzhcX4IC6p4QkPH2lurs59jJ7E7b1rhOoCLWnfcM9281V1zNMMxGzuxHl5Zvtoo/s320/56905657-713629.jpg)
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!